Entre 2001 e 2021, o Brasil viu um crescimento sem precedentes: 271% no número de doutores e 210% no de mestres.
Esses dados, revelados na pesquisa “Brasil: Mestres e Doutores 2024” do CGEE, nos fazem perguntar: há mestres e doutores suficientes no Brasil? A resposta é não.
🔬 A pesquisa mostra que, embora tenhamos reduzido desigualdades regionais e aumentado a oferta de programas de pós-graduação, ainda estamos atrás de muitos países do Norte Global e até mesmo de nossos vizinhos latino-americanos.
🔍 Em 2021, o Brasil tinha cerca de 10 doutores para cada 100 mil habitantes, comparado a 37 no Reino Unido e 34 na Alemanha.
A ciência é crucial para enfrentar desafios como mudanças climáticas, epidemias e crises de biodiversidade, tornando essencial um contingente adequado de mestres e doutores.
📉 A pesquisa também aponta um crescimento desigual entre áreas da pós-graduação e uma queda de interesse pós-pandemia.
Ciências biológicas, engenharias e ciências agrárias tiveram as menores taxas de crescimento.
👩🔬 A pesquisa brasileira é essencialmente feita em instituições públicas, que enfrentam instabilidades orçamentárias que afetam diretamente suas atividades.
Garantir consistência nos investimentos é crucial para gerar impacto positivo.
🔗 Vamos reconhecer a centralidade da ciência no mundo contemporâneo e agir para fortalecer nosso sistema de pesquisa!
Referências:
Ceci, M.; Salles-Filho, S. Brasil duplicou o número de mestres e quase triplicou o de doutores. Mas isso ainda é pouco. The Conversation. https://lnkd.in/d2zG6tQV.
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